sexta-feira, 8 de maio de 2009

Pelos Caminhos de Santiago de Compostela

E finalmente o grande dia chegou...

Dia 1: Porto - Ponte de Lima

Às 6:30 do dia 01 de Maio deu-se início a mais uma grande epopeia deste grupo, como previsto fomos até ao Porto de carrinha juntamente com as bikes, sensivelmente pelas 8:20, chegá-mos ao destino, onde foi preciso colocar em estado de prontidão todo o equipamento necessário.
Após a foto da praxe e já com o primeiro carimbo nas credenciais, demos "o tiro de partida", atravessando o Porto de lés a lés, o que tornou esta parte um pouco chata, mas com a ajuda das setas amarelas lá se ía percorrendo o caminho, passando por diversos locais que só provam o é belo o norte do nosso país, só peca o estado das águas do rio Ave.



Por volta da 12 horas já estávamos em Barcelos, local previsto para o almoço, onde o Adelino e o Anselmo já tinham providenciado atempadamente o local para um belo repasto. De salientar a grande festa que desenrolava nesta cidade, grande confusão nas ruas.








Após retemperadas as forças e estômago aconchegado, lá retomámos a marcha com destino a Ponte Lima, devida às festevidades já referidas, não foi muito fácil voltar a retomar o caminho, tamanha era a confusão que não permitia dislumbrar as setas. Note-se que o caminho foi feito sem qualquer GPS, sempre através das setas e mais tarde das vieiras. Pelas 17:30 já se percorriam terras de Ponte de Lima, chegando com cerca de 90 kms efectuados, local onde estava marcada a dormida na Pousada da Juventude. Após as verificações técnicas às máquinas e um belo banho quente, procurou-se um restaurante para a refeição já merecida, onde o Paulo Jorge se juntou a nós, pois durante o primeiro dia não lhe foi possível acompanhar a malta. Após o repasto tomado e um breve passeio por Ponte de Lima, lá chegaram as horas do descanso dos guerreiros.







Dia 2: Ponte de Lima - Pontevedra

Às 05:30 da matina já alguns se encontravam de pé, pois a hora prevista para o início da segunda jormada era à 7.00 horas o que se cumpriu na integra.


Este segundo dia era o mais temido pois a altimetria do percurso não era muito favorável, e a imponente Serra da Labruja, estava no caminho, e tal como os diversos relatos já efectuados, após a ponte constituída por duas vigas de ferro, aí começa a dureza do caminho. Com maior ou menor dificuldade, todos os companheiros ultrapassaram as dificuldades impostas pelo relevo, fazendo uma pausa na Cruz dos Mortos, para cumprir a tradição da colocação de uma pedra e para as fotos da praxe e há que voltar ao caminho pois o relógio não pára. Chegados a Valença a malta fez mais uma pequena paragem para recarregar baterias, e lá se passou a ponte para invadir terras de "nuestros hermanos".








Daí passando pela catedral de Tui, para mais um carimbo na credencial, voltámos ao caminho pois a o almoço já estava marcado em Porriño.
Após mais um almoço bem regado, voltámos ao caminho e logo com um reforço, pois o Anselmo decidiu-se dar uso a bike de reserva, e para quem não estava habituado fez um brilharete.





Daí até Redondela foi um saltinho, onde se começou a ter uma vista fantástica da baía de Vigo, o cheiro a marisco também não era mau.
Por volta das 18 horas estávamos em Pontevedra, onde inicialmente se fez uma paragem numa estação de lavagem automática para um reconfortante banho às nossas montadas.


Mais uma jornada terminada, foi só acondicionar os nossos pertences no Hotel e preparar para o jantar, por azar era dia de um Real Madrid - Barcelona, logo não há restaurante para ninguém enquanto for hora de jogo, lá nos tivemos de entreter com umas canhas para aperitivo, até a mesa estar pronta.







Dia 3: Pontevedra - Santiago de Compostela

O "dia da consagração", pelas 6:00 horas da matina já a malta estava a pé, e após as verificações e preparativos para a jornada, lá fomos à procura de um sítio para o pequeno almoço e voltar novamente ao caminho. Sem grandes desníveis o percurso foi-se ultrapassando, passando em sítios muito bonitos e especiais como a feira em Padron, a confusão era tanta que demorou-se mais de 15 minutos a transpor. Mas como os marcos onde se encontravam as vieiras apresentavam números mais baixos à medida que se avançava no percurso, a força nas pernas parecia cada vez maior, pois o objectivo estava próximo.
Por volta das 13:00 horas já se avistavam ao longe as torres da Catedral de Santiago, daí até à nossa chegada foi um pequeno salto, às 14:00 horas a plaza era nossa. Após as fotos da praxe e os cumprimentos de alguns familiares que nos vieram fazer companhia, e já com a "compostela" na mão, o objectivo estava finalmente cumprido.





Este relato não poderia ser concluído sem um agradecimento especial ao Adelino, pois sem a ajuda dele certamente as coisas não correriam tão bem, e para além da grande paciência que teve com malta, e não esquecendo igualmente o Luís de Farminhão, que nos emprestou a sua carrinha, e também os nossos "motoristas" Sr. Emídio e o Sr. Virgilio que nos providenciaram o regresso.

E acima de tudo, queria prestar a homnagem a todos os companheiros, que durante estes 3 dias, se portaram verdadeiramente como companheiros havendo um grande espírito de entreajuda e motivação entre todos, Parabéns a todos e obrigado pela extraordinária aventura proporcinada.

Paulo Jorge, Paulo Roberto, Fernando Jorge, Jorge Miguel, Orlando Gomes, Pedro Madeira. José Fernando. José António, Rui Almeida































Mais fotos: http://picasaweb.google.pt/grupo.bttmf/PortoSantiago?feat=directlink

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