E finalmente o grande dia chegou...
Dia 1: Porto - Ponte de Lima
Às 6:30 do dia 01 de Maio deu-se início a mais uma grande epopeia deste grupo, como previsto fomos até ao Porto de carrinha juntamente com as bikes, sensivelmente pelas 8:20, chegá-mos ao destino, onde foi preciso colocar em estado de prontidão todo o equipamento necessário.
Após a foto da
praxe e já com o primeiro carimbo nas credenciais, demos "o tiro de partida", atravessando o Porto de lés
a lés, o que tornou esta parte um pouco chata, mas com a ajuda das setas amarelas lá se ía percorrendo o caminho, passando por diversos locais que só provam o é belo o norte do nosso país, só peca o estado das águas do rio Ave. Por volta da 12 horas já estávamos em Barcelos, local
previsto para o almoço, onde o Adelino e o Anselmo já tinham providenciado atempadamente o local para um belo repasto. De salientar a grande festa que desenrolava nesta cidade, grande con
fusão nas ruas. Após retemperadas as forças e estômago aconchegado, lá retomámos a marcha com destino a Ponte Lima, devida às festevidad
es já referidas, não foi muito fácil voltar a retomar o caminho, tamanha era a confusão que não permitia dislumbrar as setas. Note-se que o caminho foi feito sem qualquer GPS, sempre através das setas e mais tarde das vieiras. Pelas 17:30 já se percorriam terras de Ponte de Lima, chegando com cerca de 90 kms efectuados, l
ocal onde estava marcada a dormida na Pousada da Juventude. Após as verificações técnicas às máquinas e um belo banho quente, procurou-se um restaurante para a refeição já merecida, onde o Paulo Jorge se juntou a nós, pois durante o primeiro dia não lhe foi poss
ível acompanhar a malta. Após o repasto tomado e um breve passeio por Ponte de Lima, lá chegaram as horas do descanso dos guerreiros. Dia 2: Ponte de Lima - Pontevedra
Às 05:30 da matina já alguns se encontravam de pé, pois a hora prevista para o início da segunda jormada era à 7.00 horas o que se cumpriu na integra.
Este segu
ndo dia era o mais temido pois a altimetria do percurso não era muito favorável, e a imponente Serra da Labruja, estava no caminho, e ta
l como os diversos relatos já efectuados, após a ponte constituída por duas vigas de ferro, aí começa a dureza do caminho. Com maior ou menor dificuldade, todos os companheiros ultrapassaram as dificuldades impostas pelo relevo, fazendo uma pausa na Cruz dos Mortos, para cumprir a tradição da colocação de uma pedra e para as fotos da praxe e há que
voltar ao caminho pois o relógio não pára. Chegados a Valença a malta fez mais uma pequena paragem para recarregar baterias, e lá se passou
a ponte para invadir terras de "nuestros hermanos". Daí passando pela catedral de Tui, para mais um carimbo na credencial, voltámos ao
caminho pois a o almoço já estava marcado em Porriño. Após mais um almoço bem regado, voltámos ao caminho e logo com um ref
orço, pois o Anselmo decidiu-se dar uso a bike de reserva, e para quem não estava habituado fez um brilharete. Daí até Redondela foi um saltinho, onde se começou a ter uma vista fantástica da baía de Vigo, o cheiro a marisco também não era mau.
Por volta das 18 horas estávamos em Pontevedra, onde inicialmente se fez uma paragem numa estaçã
o de lavagem automática para um reconfortante banho às nossas montadas. Mais uma jornada terminada, foi só acondicionar os nossos pertences no Hotel e p
reparar para o jantar, por azar era dia de um Real Madrid - Barcelona, logo não há restaurante para ninguém enquanto for hora de jogo, lá nos tivemos de entreter com umas canhas para aperitivo, até a mesa estar pronta.
Dia 3: Pontevedra - Santiago de Compostela
O "dia da consagração", pelas 6:00 horas da matina já a malta estava a pé, e após as
verificações e preparativos para a jornada, lá fomos à procura de um sítio para o pequeno
almoço e voltar novamente ao caminho. Sem grandes desníveis o percurso foi-se ultrapassando, passando em sítios muito bonitos e especiais como a feira em Padron, a confusão era tanta que demorou-se mais de 15 minutos a transpor. Mas como os marcos onde se encontravam as vieiras apresentavam números mais baixos à medida que se avançava no percurso, a força nas pernas parecia cada vez maior, pois o objectivo estava próximo.Por vol
ta das 13:00 horas já se avistavam ao longe as torres da Catedral de Santiago, daí até à nossa chegada foi um pequeno salto, às 14:00 horas a plaza era nossa. Após as fotos
da praxe e os cumprimentos de alguns familiares que nos vieram fazer companhia, e já com a "compostela" na mão, o objectivo estava finalmente cumprido. Este relato não poderia ser concluído sem um agradecimento especial ao Adelino, pois sem a ajuda dele certamente as coisas não correriam tão bem, e para além da grande paciência que teve com malta, e não esquecendo igualmente o Luís de Farminhão, que nos emprestou a sua carrinha, e também os nossos "motoristas" Sr. Emídio e o Sr. Virgilio que nos providenciaram o regresso.
E acima de tudo, queria prestar a homnagem a todos os companheiros, que durante estes 3 dias, se portaram verdadeiramente como companheiros havendo um grande espírito de entreajuda e motivação entre todos, Parabéns a todos e obrigado pela extraordinária aventura proporcinada.
Paulo Jorge, Paulo Roberto, Fernando Jorge, Jorge Miguel, Orlando Gomes, Pedro Madeira. José Fernando. José António, Rui Almeida
Mais fotos:
http://picasaweb.google.pt/grupo.bttmf/PortoSantiago?feat=directlink
Sem comentários:
Enviar um comentário