Pois é a ideia já era antiga, desde quando se fez a primeira incursão pela antiga linha de caminho de ferro que ligava em tempos idos Viseu a Sernada, ficou aquele sentimento que faltava qualquer coisa, então não há nada como acabar com esse estado.
Às 7 da matina, ainda mal se via, lá começaram a surgir dos vários pontos da freguesia e de outras paragens, sim porque este grupo tem membros por toda a parte, uns vultos ainda mal recompostos de uma noite mal passada ou passada à pressa, mas outros já bem dispostos e cheios de energia.
Para começar um novo reagrupamento na Avia, pois mais alguns companheiros lá esperavam, e não há nada como o belo café da manhã, e há que se fazer ao caminho pois a jornada prometia ser longa, em Caparrosa ainda fizemos a última aquisição.
Marcava o contador do tempo pouco mais das 8 da matina quando demos entrada na linha em Vouzela, na sua magnífica ponte. 
E tal como previsto em Oliveira de Frades, fez-se a primeira paragem para o "reforço", não é só d
e bicicleta que vive o Homem...
Em Arcozelo das Maias, estava igualmente prevista mais uma pequena paragem para um porti
nho, pois um amigo do senhor Luís disponibilizou-se para isso, mas quando lá chegamos, e para espanto de todos, somos brindados com um autêntico banquete, era chouriça assada, era bolos de diversos tipos, pão, vinho, cerveja, etc. e acima de tudo muita simpatia.
Com alguma pena, lá voltamos ao trilho, pois a hora já ía adiantada, e ainda faltava a paragem para compra de pastilhas gorila no ínicio da ciclovia.
Por volta das 12
horas chegámos ao destino, para uns e fim da 1ª parte para outros, na Estação de Sernada já nos aguardavam alguns amigos que nos ajudaram nesta aventura, em termos da logística
, acompanhados de dois belos exemplares da raça suína.
Encontrado um local à sombra junto ao rio, lá se fez o jeito ao estômago e à gula e por pouco só os ossos restavam.
Por volta das 13:30 e após o cafézinho, colocámo-nos em marcha para o regresso, nem todos o fizeram, pois já estava previsto alguns só fazerem a etapa de ida.
Tal como o
previsto, é completamente diferente, pois a pendente do terreno muda, e claro o cansaço provocado pela primeira parte fez-se igualmente sentir, mas com maior ou menor dificuldade, lá se levou a coisa a bom porto. Após algumas curtas paragens para retemperar as forças e refrescar a garganta, por volta das 18 horas entrava-se em terras de Mosteiro de Fráguas.
Resumindo, foi um dia muito bem passado, entre amigos, e sem duvida uma aventura a repetir. A linha na sua maioria está perfeitamente ciclável, apesar de ainda existirem zonas com muita lama, e alguma vegetação que ameaça fechar a mesma.
Dia 01 de Maio lá estamos, no Porto para iniciar mais uma GRANDE Aventura, caminhos de Santiago, é preciso continuar a treinar.
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